domingo, 15 de maio de 2011

Eles já não se viam faz décadas, mas o amor que sentiam um pelo outro não havia morrido. Ela ainda pensava nele todos os dias, como se cada detalhe lhe fizesse lembrar do seu sorriso. Ele nem ao menos sabia ao certo porque eles não haviam dado certo, talvez tivesse havido desentendimentos, discussões...mas ele bem sabia que aos dois podiam ter superado tudo isso.
Ela havia mudado de cidade, casado, tido uma filha e depois simplismente descoberto que aquele homem que estava ao seu lado nunca seria o suficiente para ela.
Ele havia ficado na cidade, feito faculdade de medicina, e estava sozinho... tendo suas excessões com algumas namoradas que ele sabia que nunca iam substituir ela.
Eles nunca mais haviam se falado, até aquela linda tarde de sol e vento frio...
-Tâmisa.

terça-feira, 10 de maio de 2011


E eu só não queria ter me enganado de novo.
-Tâmisa.
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Quando uma pessoa conseguir fazer você se abrir com ela sem que você perceba e fazer você rir das coisas mais bobas, não deixe ela ir embora, só consegue isso quem é importante para nós, mesmo você não percebendo a importância dela, não deixe ser tarde demais.

Larissa Gonçalves

E tudo entre nos era aquela conversa extensa, e tudo que eu queria agora é que aquilo voltasse, por isso acho que estava com tanto medo de isso acontecer de novo. Com tanto medo de te falar muitas coisas. Agora eu só queria algo pra me segurar de novo.
-Tâmisa.

Perguntas e mais perguntas rondavam em volta dela, a garota já não sabia mais o que fazer, não sabia dar as respostas certas, não sabia escrever as palavras corretas para tudo aquilo que a invadiu de novo, não sabia como reagir a aquelas tremulas pernas que estava sentindo, e olhando para baixo, percebeu que eram mesmo as suas. E olhando para as suas mãos as viu vacilantes e as sentiu frias. É, ela não via faz tempo aqueles sintomas nela mesma.

-Tâmisa.

Talvez eu tenha sentido medo de tudo passou naquele dia, de tudo que senti em tão pouco tempo. Então eu reprimi tudo isso, e achei que não passou de um engano, de um dia a mais, de um erro a mais, mas aos poucos, lá longe, você foi se tornando algo que eu ando necessitando. Que eu ando querendo de novo. Não sei porque de tudo isso, não sei porque das minhas perguntas, eu só não queria me enganar de novo, e também não queria te enganar ou te iludir caso isso não passe de um momento, ou de simples(ou não tão simples)...saudades.

-Tâmisa.

Não sei porque tudo isso ta estranho pra mim de novo, escrever sobre um sentimento que achei que tinha acabado, não um sentimento por alguém, mas o sentimento em si. É tudo tão estranho de novo.

-Tâmisa.

E quando te vi, depois de tanto tempo, muito tempo mesmo... lembro de você, de mim, umas crianças ainda... brincando na praia, você me ensinando a pegar ondas, nos correndo pela praia... e depois que te vi assim, crescido, maduro...ou nem tanto... eu não vi mais aquele menino engraçado, que me apaixonei um dia. Eu vi um garoto meio idiota, meio reprimido, meio atirado, e sei lá, aquela imagem toda deve ter mexido comigo de novo.
-Tâmisa.

E você não imagina o quanto eu te adoro, e o quanto você me faz falta... adoro o seu jeito de falar de mim, adoro as suas historias bizarras com os seus amigos, adoro quando você demonstra que lembra de tudo que falo, adoro os seus poemas...ou melhor, esses eu amo; Adoro quando você diz da sua professora de Geografia e quando ela te faz lembrar de mim, adoro quando me fala das crianças que encontra no metro, adoro te falar minha coisas, adoro te falar do meu avô. Eu adoro tudo isso e um pouco mais, e meio incrível você achar que não me faz falta também, porque você é aquele que está sempre do meu lado, mesmo na correria do dia a dia, mesmo não tendo tempo pra nada, mesmo tendo a escola e a sua família. Você é aquele que me dá os melhores conselhos, e me pede pra não chorar. É aquele que sinto confiança além de mim. Eu sinto sua falta.

-Tâmisa.

terça-feira, 3 de maio de 2011

E pela primeira vez eu lembrei daquela nossa historia louca e curta... e sorri.
-Tâmisa.
Sinceramente, eu não sei o que você vê em mim. Já te contei todos os meus defeitos, já te falei todas as besteiras que fiz e você continua me achando aquela pessoa perfeita que um tempo atrás você conheceu. Você me diz da sua saudade por mim, você arranca todos os meus segredos...até aqueles que não contei nem para as minhas melhores amigas, você presta atenção em tudo que escrevo, e lembra de cada detalhe enquanto até eu já esqueci o que tinha falado. Você não gosta de me ver sofrer, e eu odeio te ver para baixo. Você é aquele menino que supera as expectativas sabe? Que a primeira impressão é só a beleza, a segunda é de alguém com gosto excêntricos e passados, e a terceira é de alguém maravilhoso de coração. Sei lá, eu acho que recebi a honra de ler esses seus poemas que você escreve com tanto dom, acho que recebi a honra de conhecer essa beleza etérea do seu coração, e agradeço cada dia mais por você a todos os momentos ser o meu conselheiro, o meu amigo responsável que não é tão responsável assim consigo mesmo, por me apoiar, por meu ouvir, e por compartilhar todos esses momentos, mesmo tão longe.
-Tâmisa.
Ela se esqueceu como é sentir viva, ela já não sabe mais conversar, ela não sente mais o amor das pessoas ao seu redor, ela diz que ama, mas na verdade ela está bem vazia, como aquela garrafinha de água na lata de lixo. Ela já não vive mais em função de sí. Ela simplismente vive. E sobrevive.
-Tâmisa.
Sabe, eu to meio cansada, desse meu meio mundo, que todo mundo se sente meio inteiro, meio cansado, que todo mundo é meio sincero, meio idiota, meio otário, meio real... Acho que se você ter meio cérebro também não vai fazer diferença, né?
-Tâmisa.
Desculpa sociedade, mas essas classificações de classe, cor, grupo, só fode mais com tudo.
-Tâmisa.
Ela: Ele não sabe de nada, eu o amo em segredo...não falo mais com ele, eu tendo esquecer, faço tudo que me dizem, sigo todas as receitas para o esquecimento... não me dirijo mais a ele, não vejo seu orkut, não abro mais o histórico do msn, não fico mais olhando para a sua janela aberta sem dizer nada... mas é engraçado, ele ainda meche comigo, ainda fico imaginando encontrar ele na rua e ele me segurar em seus braços e dizer que me ama como nunca amou ninguém.
Ele: Eu vejo ela quase todos os dias, ela olha para os lados e não me vê, eu me escondo, acho que talvez ela suspeite que alguém fica olhando por ela a todos os momentos, ela só não sabe que sou eu... ela já me esqueceu, ela não fala mais comigo, não está mais nos meu visitantes recentes do orkut, ela me ignora como um dia eu ignorei ela. Ok, eu sei que eu mereço tudo isso, mas ao menos eu queria ter essa coragem de dizer que sempre estou olhando por ela. Minhas maior vontade é pega-la na rua, segura-la em meus braços e dizer que eu a amo como nunca amei ninguém.
-Tâmisa.

E ele foi para casa pensando nela, ele tinha pegado todas, mas ele não conseguia entender o porque de nenhuma delas o terem feito esquecer nem por um minuto daquela que povoava seus pensamentos... ele pensava em como seria te-la em seus braços, como seria beija-la, como seria toca-la como ele tocou todas aquelas garotas. Então ele parou em frente ao prédio dela, olhou para cima e viu a luz de seu quarto acesa, sentou na calçada e ficou pensando em como o lábios dela se curvavam quando o via, como os olhos dela brilhavam, como um simples toque dela o fazia estremecer... e como ela não percebia isso?
Ele não sabia o que era aquilo, ele não tinha experiência com aquele sentimento triturando seu estômago... ele pensava que iria passar, como todas as outras vezes. Mas estava demorando demais dessa vez. E ele queria saber porque ela era a única que despertava uma certa timidez da parte dele, porque ela era a única que ele não conseguia conversar normalmente, porque ela era a única que fazia sentido para ele... porque ela?
-Tâmisa.
Eu não tenho idéia do que está acontecendo, eu não tenho idéia do porque, eu só sei que cada vez mais você me puxa como um imã, eu não sei mais, as vezes eu acho que isso tudo é só algo que me botaram na cabeça... não pode ser real.
-Tâmisa.