quinta-feira, 15 de setembro de 2011

"As vezes quando acharem que você não é capaz, ai que é bom passar por cima de cada obstaculo, passar por cima de cada dificuldade e vencer o pior : o seu medo. Assim você verá como é bom esfregar na cara da sociedade que você é capaz;"

O mal do esperto é achar que todo mundo é otário. ~Felipe Neto.

As vezes eu fico meio cansada dessas mesmas coisas a minha volta, das mesmas historias, das mesmas pessoas, das mesmas desculpas, das mesmas brigas, dos mesmo ciúmes...
Eu quero mais, eu quero pessoas diferentes, eu quero uma escola diferente, uma cidade diferente, pessoas diferentes, uma casa diferente, um céu diferente, quero olhares profundos, palavras sinceras, quero dormir pensando que não poderia existir dia melhor e que amanhã será melhor, quero meus amigos comigo, quero viajar, quero escrever, quero aprender, aprender bem mais do que já sei. Porque no fim eu acho que " sinto falta da vida, sinto falta das cores do mundo".
-T.

Eu sou assim mesmo, sou fria(muitasvezes), sou ciumenta(sempre), numa hora eu estou querida, no seguinte posso te xingar sem ter nenhum motivo, falo muitos adjetivos(seacostume), sempre vou te rotular por qualquer coisa que faça(mesmoachandoerrado), não penso muito antes de falar e por isso acabo me arrependendo quase sempre, sou irônica pra caralho, sou chata pra caralho também, minha voz é irritante, só falo bobagens, e quando não falo... pode acreditar: eu não estou muito bem. Odeio me arrumar, faço isso mais por obrigação. Gosto das minhas unhas feitas, mas odeio faze-las. Não me importo muito com aparências... claro que elas me impressionam, mas é só por um tempo, o que me prende é a personalidade, a beleza é temporária, a personalidade também, por isso quase nunca suporto as mesmas pessoas por muito tempo. Eu amo meus amigos, não importa o quanto eles me machuquem as vezes, porque eu sei que eles serão os únicos que estarão comigo amanhã. Eu pareço feliz, eu sorrio bastante, eu choro bastante também, por coisas bobas, coisas bem idiotas mesmo, não sou de ferro, e nem minha vida é tão feliz como pensam, mas sou bastante satisfeita, só isso, me satisfaço com bem pouco, e isso as vezes me encomoda ( e muito). Mas eu vou seguindo assim. AH, e as vezes eu mudo também, então não se prenda a essas minhas poucas palavras.
-T.
Eu tenho medo dessa confusão toda não resultar em nada, desse amor todo se reduzir a pó, eu tenho medo da gente esfriar e virar somente uma obrigação um para o outro, eu tenho medo de muitas coisas, assim como do escuro ou de pessoas estranhas na rua. Mas o que mais me dá medo, em poucos momentos da vida, é quando eu me apaixono, não sei explicar o porque. Talvez porque derrepente tudo fique tão bom, tão maravilhoso, que eu penso " Está tudo bom demais, logo vai acontecer algo de ruim". É, eu sei que tenho que deixar de pensar assim, que isso atrai as coisas ruins, mas eu simplismente não consigo, não consigo deixar de pensar no futuro, de pensar no que pode acontecer. E por isso tudo eu tenho tanto medo, é talvez seja por isso mesmo.
-T.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011


Já fui trocada e usada tantas vezes.. Pessoas - Na maioria das vezes, meninos pelos quais meu apaixonei - brincavam com meu coração, como se fosse um brinquedo. Até que eu decidi fazer uma promessa a mim mesma, prometi que nunca mais me apaixonaria e que nunca mais me entregaria a ninguém. Eu estava confiante de que cumpriria essa promessa. Então, eu te conheci, tudo em minha vida mudou. Na verdade.. você mudou a minha vida. E mais uma vez quebrei minha promessa. Como fez com que eu me entregasse a você assim? Eu não entendo, como tão do nada você se tornou tudo para mim. E a cada dia que passa estou te desejando mais e mais, estou precisando de você cada vez mais também. Tem a mínima ideia do bem que anda me fazendo? Você me faz esquecer dos outros problemas, parece até mágica. Você está cuidando de mim como nenhum outro cuidou. Eu só tenho a te agradecer, pelos bons momentos que você me proporcionou. Posso te pedir umas coisas? Não desiste de mim, seja diferente dos outros, fique comigo até o fim. Por favor. (vodkameprove)

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Ela sabia que existia dores piores, ela sabia que havia gente passando fome por aí, ela sabia que existia gente sem cobertas para aplacar o frio. Mas ela não podia fazer nada, ela não tinha sentido nenhuma dor pior, ela estava sem fome, ela estava envolta de várias cobertas mas com um frio que vinha de dentro e congelava tudo.
Ela não tinha culpa, ela até queria estar passando por coisas piores para assim poder reclamar de verdade, porque sim, ela se achava mimada e reclamona demais. Ela queria pizza, pizza doce para aplacar todo o amargo da sua boca, ela era seletiva, sim. E quanto ao frio, como explicar? Era tipo aquele frio desesperador, que nunca se cala, que nunca se finda, é aquele frio que você guarda dentro de você por semanas e que num dia ele sai, infelizmente.
-T.
Ela tinha amado uma vez, sim, já tinha, e por isso tinha levantado muros em sua volta, na verdade foi bem mais difícil descobrir o amor do que suporta-lo. E ela o tinha perdido, tinha o perdido para a distância. OH, a distância, que é tão cruel e tão precisa em alguns momentos. Na verdade ela estava distante demais, e não sentia mais nada, nem o toque de um dedo em seu rosto, nem um embrulhar de estomago, nem uma revirada de olhos. Até que ele apareceu. Ela não podia aguentar, eles eram parecidos demais. No jeito de andar e no jeito de que seus olhos dançavam contra a luz quando riam; Os dois eram convencidos demais, chatos demais, bobos demais, e os dois davam aquele mesmo embrulho no estomago dela. Ela já estava se virando em doida. Mas ela sabia: eles não eram iguais. Não podiam ser, e ela sabia que quando ela menos esperasse um deles ia sumir da vida dela, assim, num passe de mágica, como se nada tivesse acontecido, como se nada tivesse valido a pena, e ela sabe que no fundo não vai valer mesmo.
-T.
Sabe aquela angústia que te corroí de vez em nunca? Então, eu estou sentindo ela agora. É aquele negocio de achar que está fazendo tudo errado, de chorar por nada, de ler coisas deprimentes, de estar romântica demais, de estar estressada demais também; De não estar satisfeita consigo mesmo, de não conseguir nem se olhar no espelho, de achar que ninguém se importa com você( mesmo você sabendo que é não é verdade), é aquele momento que ninguém consegue te fazer sorrir, de não sentir nada e sentir demasiado, é aquela sensação de ser uma gangorra, um te puxa pra um lado e logo outro mais pesado vence e te joga pra outro canto.
Sabe, isso não é legal. Você me entende?
-T.
Eu ando me distanciando demais, eu ando irônica demais. Eu cansei de mim mesma, eu mudei, e mudo a cada dia, a cada minuto. Desculpa, mas eu não sei como parar, eu não sei como frear essa fúria, essa coisa que tá aqui dentro de mim. Eu já não lembro como eu era antes, eu só sei que sinto saudades. Saudades de não precisar me importar com nada, de ter a atenção das pessoas, e elas olhando pra mim e dizendo: " Ei menininha, que olhos lindos! Posso rouba-los para mim?".
Tenho saudades de ouvir um " Eu te amo " dos meus pais, de brincar de boneca com a minha irmã, de ouvir meu avô brigando comigo por só fazer arte;
Tenho saudades demasiadas e força insuficiente para supera-las.
-T.